segunda-feira, 26 de março de 2018

#B8M e a história da cena Hip Hop feminina de Fortaleza e do Ceará

As Cumades do RAP no Zona Marginal #B8M - Foto: Zona Imaginária


8 anos de Batalha 8 de Março e a Luta Feminina pela Emancipação da Mulher Explorada - La-FEME está com uma programação especial no mês de “comemoração” ao dia internacional da mulher. Para abrir os trabalhos no dia 8 de março de 2018, com o apoio da moçada do Resistência Root's e a cobertura fotográfica realizada pela Zona Imaginária, aconteceu o Zona Marginal #B8M, uma edição especial do evento Zona Marginal idealizado pela Frente Ampla Cultural que acontece todas as quintas na pista de skate velha do Conjunto Ceará em Fortaleza/CE.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

PRECISAMOS FALAR SOBRE ABORTO!

Foto retirada daqui

Que o aborto é um caso de saúde pública “ninguém” quer discutir, em compensação criminalizar a mulher e as condições que a levaram a tal decisão é o que mais se vê. Não temos o direito pelo que é mais nosso: o nosso próprio corpo.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Batalha 8 de Março 2015

A Cumade dança! A Cumade batalha!

E nesse mês de Março teve mais uma edição do Batalha 8 de Março, atividade realizada anualmente pela La-Feme, mostrando que o lugar da mulher é onde ela quiser e que o Hip Hop também é mulher!    




ONDE TEM AS CUMADES DO RAP TEM LA-FEME E VICE E VERSA

"Mulher, mulher veja como é
essa é a ideia pra cima e de pé"





Com esse trecho da nossa música Reação As Cumades do RAP ganhou as ruas de Fortaleza no dia 08 de março de 2009 para firmar os direitos das mulheres e nos posicionar diante da situação da mulher explorada. Ganhamos as ruas, com nossas gargantas afiadas de boas palavras de ordem. Estávamos lá como representantes da La-Feme e com nossa faixa orgulhosamente erguida!


domingo, 17 de novembro de 2013

ESCURECENDO AS COISAS PRAS BANDAS DO CEARÁ



Sintam um pouquinho da mais nova troada d'AS CUMADES DO RAP. A letra é uma homenagem as mulheres negras brasileiras vindas nos navios negreiros, as quais acabaram por empenharem-se em preservar a cultura negra com seus rituais. 

Esses rituais inicialmente eram vistos pelos brancos escravizadores como simples festas, mas depois de um tempo os “senhores” perceberam que se tratava da propagação da cultura negra. 

Rapidamente começaram a proibir os festejos nas senzalas e ou terreiro das fazendas. As mulheres durante a lida dura do dia-a-dia cantavam seus “mantras” se referindo à cultura do seu povo para assim passar para outros (mais) jovens. Mesmo contra todas as adversidades (inclusive as leis depois da república), a cultura do povo negro foi passada para novas gerações, ainda que miscigenada como hoje é. 

SARAVÁ ÀS NEGAS é um rap-ritual que faz menção as mulheres que sofrem a forte influência da cultura eurocêntrica e que infelizmente se adulteram esteticamente e culturalmente por falta de informação do que é beleza e de sua cultura milenar.  



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

La-Feme no Conexão de Rua em parceria com o CUCA CHE GUEVARA


E nesta quinta-feira dia 27/12/12 às 19h no encerramento de suas atividades desse ano de 2012 o CUCA CHE GUEVARA apresentou o Programa Conexão de Rua em parceria com a ONG La-Feme para mostrar a participação da mulher no cenário da cultura HIP HOP usando os seus elementos: música, pintura e dança. Mostrando que mulher tem vez e voz e que HIP HOP também é mulher! Tendo como atrações: Ghetto Root’s, Flor do Caos, As Cumades do RAP e apresentação individual das B.Girl’s Karol e Vanessa da Crew B.Boys da Ghetto para enriquecer essa noite!



Com as palavras de Cristiano Magalhães:
" -- Hip Hop Unido! Mais não de forma vazia e frouxa mais com objetivo, com propósito, com consciência. Na busca p ser mais do q estampa de camiseta. Colocando em pratica a luta em busca dos direitos do povo pobre. Denunciando o descaso dos poderosos. Tomando partido. Não ficando em cima do muro. Assumindo a luta com a cara e a coragem de dizer não a redução da maioridade penal e não ao capital. Só a luta muda a vida!"

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

15 ANOS DA ATUAÇÃO DE D. KILZA NO RAP CEARENSE

Essa Cumade é de Rocha!
Nome oficial: Maria Kilza
Nome artístico: Dona Kilza


D. Kilza é raper desde 1997 quando fazia parte de um dos mais conceituados grupos de rap do Ceará e do Nordeste; o engajado e militante IDEOLOGIA DO GUETO. D. Kilza tinha (ainda tem) atuação ativa no grupo e no movimento hip hop do Ceará. Quando o grupo se desfaz em 2004 D. Kilza pára de atuar por não se identificar com carreira solo, somente em 2007 volta a atuar formando com Nega Ana e MC Bel, o primeiro, forte e singular grupo feminino de rap cearense AS CUMADES DO RAP

Essa guerreira sem muita pretensão de ser ícone do rap cearense, acaba por se-lo, uma vez que a cumade D.Kilza é a raper mulher mais antiga em atuação do ritmo e poesia do Ceará. Essa guerreira de 32 anos e mãe de Tuira Dandara e Yandé Castro atua na luta feminina e de gênero ativistamente, capacita na área de costura jovens mulheres que são atendidas pela La-FEME

ONG que a mesma faz parte. Essa guerreira enxerga o rap como instrumento de transformação da realidade caótica do povo pobre e principalmente da mulher pobre, na busca pela sociedade do comunismo e o fim da exploração do ser humano pelo ser humano. D. Kilza é uma cumade de ROCHA e deve ser saldada pelo rap feminino cearense; e porque não pelo rap masculino também.